terça-feira, 11 de março de 2014

das amizades

como toda a gente, tenho amigos, conhecidos, mais amigos, best friends forever, amigos distantes, de perto, de longe e de muito longe.

mas do que venho aqui falar é do que prezo nas minhas amizades. aquelas, as verdadeiras! 

sim, porque há as amizades que são só chamadas "no papel". porque sim, porque já há anos que nos conhecemos e ainda não quisemos dar o desvinculo completo, mas que já não tens nada em comum e o mais normal é apetecer-te espetar duas bofetadas a cada um ou pendurá-los por uma corda no 3º andar. é que depois há aqueles amigos a quem pedes um favor, relativamente simples, mas que há sempre a desculpa do não posso por isto, aquilo, porque está sol, ou chuva ou porque o piriquito espetou uma pena no olho, coitado! e que nunca estão lá quando precisas, mas quando precisam, e fazem a informação passar sem qualquer identificação clara da necessidade, e ainda por cima no facebook (ás vezes acho que os telemóveis são uma espécie em vias de extinção!) e uma pessoa nem viu, ai jesus que deus me acuda porque cai o carmo e a trindade e que já não és minha amiga, e que nem me ajudaste nem ligaste, nem disseste nada e os meus pais ficaram desalojados e sem nada nem nada!
mas que estão sempre ocupados quando ligas (é eu sou old fashion!) a pedir ajuda para o jardim, ou para o salão, ou para decidir o tecido do vestido, epah que ando tão ocupado que só tenho desculpas e te quero dar cabo da vida, e dos nervos!

mas o que eu gosto mesmo! é quando tenho amigos com quem não estou há meses! sim mesmo meses, quase anos! mas no momento em que nos vemos é aquela festa! relembramos momentos, criamos novas memórias, sem queixas, sem raiva nem julgamentos. partilhamos as nossas felicidades e infelicidades, e eles as deles, e nos preocupamos e sabemos que podemos contar... que vamos e estamos, e mesmo em silencio estamos bem! que ficamos horas na conversa, e prevemos o futuro, e fazemos planos, oh e que planos!!! e é assim que eu gosto!



agora só para aparvalhar, Ricardo Araújo Pereira. Não chames amigo ao teu amigo

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